Depois de uma longa estádia pelos quatro cantos do nada! Cá me encontro para continuar a saga de postagens que à tantos pedidos apeladores deverá contemplar... Assim para reabrir com solenidades fanfarolhas suspensas em tablado inexistente, o poeta da vez, é o poeta da ausência.
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim
DRUMMOND
11/05/2008
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Um comentário:
amo Drummond, se eu pudesse viveria apenas dele!
add vc em meus favoritos!
abraços!
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